Brasil se aproxima da marca de 10 milhões de alunos nas universidades; EAD dispara

13 mar Brasil se aproxima da marca de 10 milhões de alunos nas universidades; EAD dispara

A educação superior no Brasil está passando por uma grande transformação que tem ajudado no crescimento do número de alunos universitários. De acordo com o último Mapa do Ensino Superior, o país já conta com quase 10 milhões de estudantes universitários, um número que representa um aumento de quase 6% entre 2022 e 2023. Esse crescimento é ainda mais expressivo nas instituições particulares, onde as matrículas aumentaram mais de 7% no mesmo período.

Um dos maiores responsáveis por essa evolução no ensino superior brasileiro tem sido o Ensino a Distância (EAD). A possibilidade de estudar de qualquer lugar, com flexibilidade de horários, tem atraído cada vez mais estudantes. Entre 2022 e 2023, as matrículas em cursos superiores EAD cresceram 13,4%, chegando a quase 5 milhões de alunos.

Se olharmos para os últimos 10 anos, o crescimento do ensino a distância é impressionante: 326% a mais de estudantes matriculados. Enquanto isso, os cursos presenciais registraram uma queda significativa, com uma diminuição de quase 30% no número de alunos.

Por que o EAD está crescendo tanto?

O modelo de ensino a distância vem ganhando força no Brasil por diversos fatores, como:

  • Flexibilidade: os alunos podem assistir às aulas no horário que for mais conveniente.
  • Acessibilidade: mensalidades mais baixas e menos custos com deslocamento.
  • Inclusão: permite que mais pessoas tenham acesso ao ensino superior, principalmente em cidades menores.
  • Tecnologia: a digitalização da educação tem tornado o aprendizado cada vez mais interativo e acessível.

O crescimento do ensino superior no Brasil reflete uma mudança no comportamento dos estudantes e no próprio mercado de trabalho, que exige cada vez mais capacitação e atualização. Diante desse cenário, o EAD surge como uma alternativa poderosa para garantir mais oportunidades de formação e desenvolvimento profissional. Há, porém, quem prefira a sala de aula. E que bom que temos as duas opções para que todos se sintam inseridos na educação.